sábado, 31 de janeiro de 2009

Fundação Sá Carneiro

Caro(a) amigo(a)

Pouco a pouco o nosso país começa a sentir o ambiente próprio de um ano de eleições. Somos diariamente inundados com proclamações de “novas” políticas e projectos “originais” por parte do governo. Apresentados pelos próprios como as únicas alternativas válidas para enfrentar as dificuldades que nos ameaçam, não são nem novos nem originais. Servidos sem explicações, estão longe de constituir políticas válidas para tranquilizar os portugueses, consumidos por preocupações legítimas e justificadas.

O Instituto continua a esforçar-se por oferecer uma alternativa a tanta retórica, a tanta falta de consistência e substância. Com persistência, prosseguimos o apelo a contributos de personalidades e cidadãos que sentem o mesmo défice de debate substancial.
QUEREMOS SER FONTE E REFERÊNCIA DE UM DEBATE ABERTO PARA UM FUTURO MELHOR
A partir desta semana, no projecto Portugal 2020, contamos com novos testemunhos: em Portugal Qualificado a professora e investigadora Emília Amor que, de uma forma apaixonada aponta as bases para uma melhor qualificação dos portugueses; no Portugal Dinâmico mais um contributo de Norberto Pires, CEO do Coimbra Inovação Parque, que refere o papel da formação académica no investimento em I&D pelas empresas e na capacidade empreendedora. Veja também os contributos de Esmeralda Dourado e António Câmara; Pedro Sampaio Nunes exalta a importância da Energia, em particular a electricidade, para um Portugal Sustentável, onde pode ler também os textos recentemente publicados de Quirino Mealha sobre os desafios da aplicação do novo pacote financeiro europeu QREN e de Miguel Frasquilho/Pedro Gonçalves sobre as práticas de cosmética orçamental que pretendem esconder o verdadeiro nível de endividamento do país. www.portugal2020.pt
E abrimos dois novos dossiês:
Corrupção “A corrupção, o seu combate ou a falta deste, tem sido um assunto desde há muito debatido em Portugal. Muitos defendem que a grande corrupção de Estado está em crescendo…”
Dependência energética “… A dependência energética do País é uma das mais altas da União Europeia, com um valor de 88,2 %, representa uma factura de 8000 milhões de euros em 2007, o quadruplo do valor médio da década de 90…” A tua opinião é válida e conta: participa nestes espaços com o teu comentário.
No âmbito de uma reflexão mais ideológica, contamos com quinze temas no espaço NOVA NARRATIVA, NOVAS IDEIAS, que já inclui mais de quinze contributos em diversas áreas: desde referências como Eduardo Lourenço em Comunidades e Identidade e Gonçalo Ribeiro Telles em Ambiente e Desenvolvimento Sustentável aos mais jovens académicos como Miguel Morgado em Cidadania, Liberdade e Responsabilidade Cívica, Pedro Picoito em Cultura e Eugénia Gamboa em Família.
Visita o site. Participa. Divulga. www.institutosacarneiro.pt
A tua participação e o teu apoio são para nós decisivos.

Um abraço
Alexandre Relvas

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Uma espécie de entrevista..

Desde que começou a ser anunciada a entrevista de José Sócrates (uma espécie de Primeiro-Ministro), admito que fiquei excitado para ter uns momentos de riso...
Dei-me ao trabalho de gravar, pois não podia ver em directo, mas foi com alguma tristeza que depois de alguns minutos adormeci!

Bem, o que reterei daqueles longos e enfadonhos minutos?

Perguntaram a Sócrates pela queda do investimento estrangeiro, não respondeu. Perguntaram pelo agravamento do défice externo, preferiu falar da energia eólica. É o ultimo a admitir a recessão e o aumento do desemprego. Onde tem andado este homem?

Foi uma entrevista que correu mal ao Primeiro-Ministro uma vez que não lhe foi permitido o habitual e repetitivo desfile de medidas tomadas pelo governo.

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Ano de 2009

Caro(a) amigo(a)

2009 será um ano de grandes desafios políticos. Haverá eleições europeias, autárquicas e legislativas.

Para todos aqueles que não se conformam com a realidade actual, para quem Portugal não é o país que gostariam que fosse e que acreditam que podemos ser um país de cidadãos felizes e um país de oportunidades, 2009 será um ano decisivo.O IFSC, como centro de reflexão, propõe-se trabalhar activamente, tendo como ambição contribuir para a consolidação de uma alternativa política. Acreditamos que é tempo de um novo tempo. Que é tempo de novas políticas. Acreditamos que a actual maioria já não merece a confiança dos portugueses, que não lhe querem dar uma segunda oportunidade. Como referia Vasco Pulido Valente, no Público, sobre o Governo “a palavra com que o cidadão comum crescentemente o descreve – mentirosos – mostra bem a confiança que inspira”.Queremos contribuir para o debate político em 2009, proporcionando a todos aqueles que também acreditam numa nova alternativa política um espaço de informação, participação e debate. Convidamos-te por isso para uma visita ao nosso site : www.institutosacarneiro.pt. Convidamos-te em especial a visitar dois espaços do site: os Indicadores Estruturais e a Política Nacional. Os Indicadores Estruturais são particularmente relevantes, tendo em conta a política de propaganda do actual Governo, que apresenta sistematicamente um país imaginário que não corresponde ao país real.
Os indicadores seleccionados traduzem objectivamente a evolução da realidade económica e social ao longo desta legislatura. Há realidades que não se podem deixar de sublinhar:
Portugal empobreceu ao longo dos últimos quatro anos relativamente aos países da UE. Apesar disso os portugueses estão mais endividados, as empresas nacionais estão mais endividadas e o país está também mais endividado.
O endividamento externo a que este Governo levou o país é, aliás, de acordo com todos os economistas, o principal problema nacional. Apesar do fraco crescimento, a dívida externa do país passou, em quatro anos, de 64% para 90% do PIB.
Uma das principais bandeiras do Governo - o equilíbrio das contas públicas – foi conseguido principalmente à custa de mais impostos. O Estado não reduziu os seus custos absorvendo cada vez mais recursos. A carga fiscal, isto é, o valor de todos os impostos que pagamos,já representa 37,5% do produto nacional. Pagamos mais 26% de impostos que a média europeia.
Ao longo dos últimos quatro anos o desemprego aumentou sistematicamente afectando hoje 433.000 portugueses. Aumentou também o desemprego de longa duração e o desemprego da população mais qualificada. O desemprego atinge mais de 14% dos jovens até 24 anos.
Mas não só na economia os resultados da política deste Governo são negativos. Por exemplo na Educação, apesar da promessa do Governo de reduzir em 50% o abandono escolar, este passou de 39,4% para 36,3%. A incapacidade de combater o abandono escolar é assim mais um dos resultados da desastrosa política educativa do Governo.Portugal não é hoje o país que a propaganda do Governo apresenta. Mas a verdade é o que é e deve ser divulgada com clareza. Não deixes de dar o teu contributo nesse sentido.No site do Instituto há também um espaço de Política Nacional, em que se analisam questões de grande relevância para a sociedade portuguesa. Temos dossiers abertos sobre: Comunicação Social, Plano anti-crise, Desemprego, Grandes Obras Políticas, Demografia e Insegurança, com informação actualizada. Podes dar a tua opinião e participar no debate.Por exemplo, no dossier sobre Comunicação Social em que se discute a política de propaganda do Governo, tens acesso aos artigos que recentemente João César das Neves, Pacheco Pereira e Eduardo Cintra Torres escreveram sobre o tema.Visita o site. Participa. Divulga. A tua participação e o teu apoio são para nós decisivos. Agradecemos também todas as sugestões que queiras dar sobre a actividade do IFSC.

Um abraço Alexandre Relvas