sábado, 20 de março de 2010

"Limpar" Portugal











Concerteza que devem estar a par da iniciativa "Limpar Portugal", pois bem estas fotografias foram tiradas Sábado pelas 13h40 na Av. Álvares Cabral, após ter passado 2h antes uma pequena brigada de "limpeza", liderada por uma figura publica e acompanhados por um camera men.
Parece que depois de limparem num lado deixaram "acidentalmente" todo o lixo que apanharam no meio da rua. Será que isso também fazia parte a iniciativa?

segunda-feira, 8 de março de 2010


O PSD vive hoje uma "confusão doutrinária total". Quem o diz é o presidente do Governo Regional da Madeira e líder dos sociais-democratas na Região Autómoma. Alberto João Jardim critica os candidatos à liderança por "andarem a brincar às facções eleitorais", dividindo o partido. É essa a razão que o leva a recusar-se a "entrar nesta opereta".
"A confusão doutrinária dentro do PSD é total e foi por isso que eu defendi um congresso. Não foi para aquelas alminhas andarem a brincar às facções eleitorais. Por isso também defendi, mas isso já não foi aceite, que o congresso fosse à porta fechada para todos termos uma conversa. Não aceitaram, the show must go on [o espectáculo tem de continuar] e portanto estão nesta do show go on", vincou Jardim em declarações à agência Lusa.
A resposta para a divisão entre sociais-democratas, advoga o líder do PSD da Madeira, passaria por uma candidatura única de Marcelo Rebelo de Sousa: "Claro que, se eles desistissem todos a favor do professor Marcelo Rebelo de Sousa, isso seria ouro sobre azul".
Jardim "muito distante deste PSD"
Alberto João Jardim explica que esteve a favor da realização de um conclave extraordinário do partido por "achar que é preciso o PSD esclarecer muita coisa sobre a sua natureza". A começar por uma questão: "É um partido de esquerda, de centro ou de direita?".
"Temos de esclarecer. Para mim é de centro. É uma social-democracia de tendência socialista, como as nórdicas, ou é de tendência de centro de raiz mais social-cristã baseada no personalismo da doutrina da Igreja Católica? Federalista europeu ou de primado nacional? Quer a regionalização do Continente ou não? Aceita maior autonomia para Açores e Madeira? Admite rever a Constituição ou quer ser situacionista?", enunciou o líder regional do PSD.
"Estas questões têm de ser discutidas dentro do PSD, porque a confusão que vai dentro do partido sob o ponto de vista doutrinário é total", insistiu Jardim, que confessou também estar "muito distante deste PSD": "Este PSD é o meu partido de sempre, mas é cada vez menos o meu partido. Quem quiser interprete esta frase".